sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O tempo infinito

O poeta pensou:
Ah, se ao menos ela pudesse entender o que se passa entre o tempo e o infinito, entre a razão e a emoção,  é como uma carta que escrevo de frente para trás, e não se desenrola nem discorre, apenas fica a fluir entre a cabeça e o coração, subindo e descendo até formar um nó na minha garganta. 
Eu criei planos pra nós, mas Deus criou outros pra ela, ai quem me dera te ter só pra mim.
Seria tão bom se tu conhecesses o mundo que nasceria só pra nós.
Te entregaria minha vida, assim mesmo como tenho feito a esta noite solitária e nada terias que me dar, apenas um sorriso diário e um coração pra afagar.
Mas nós sabemos que não dá, um dia talvez, hoje não.

3 comentários:

  1. A razão e a emoção são facas de dois gumes... tardia quem age sempre tão racionalmente, pior é não conseguir agir de outra forma... e fica a duvida será que a razão é sempre racional? difícil saber... em meio tantas duvidas e incertezas...
    Contudo quero que saibas que amo teus textos, tua literatura,sou sua fã de carteirinha...

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  2. Obrigada Flavinha, tu és show de bola.

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