segunda-feira, 24 de setembro de 2012

"Nada permanece inalterado até o fim"

Todos os dias ele a esperava sentado na calçada da esquina, esperava ansioso pela hora em que ela passaria, lhe daria um sorriso, talvez até lhe dissesse olá, tudo em vão, era tempo perdido. Os tempos eram outros e tudo estava mudado, os sonhos; os assuntos; as lutas já eram outras. 
Os objetivos haviam mudado, mas ele não compreendia que as coisas não permaneciam inalteradas até o fim, tudo está a se modificar o tempo todo e a todo instante. Não se pode negar que ele tentava (é bem verdade), mas era tanta saudade naquele peito, que ele acabava dizendo sim ao desejo de querer, não o amor, mas o desejo incontrolável pelo incerto, talvez não fossem as lembranças que o perturbavam tanto, mas as impossibilidades de um futuro que não aconteceu, e estava ali no presente, prestes a ser passado, esperando um vir a ser, nervoso e com as mãos suadas, esperando ela passar, mas ela não passou.

2 comentários:

  1. Encontrei seu blog e é uma honra estar a ver e ler o que escreveu, quero felicitar-vos, pois é um bom blog, sei que irá sempre fazer o melhor, dando-nos boas noticias, e bons temas.
    Quero aproveitar a oportunidade para partilhar o meu blog : Peregrino E Servo. Vou ficar muito feliz se tiver a gentileza de fazer uma visita ao meu blog.
    PS. Se seguir, fique a saber que irei seguir também seu blog, se o conseguir encontrar.
    António Batalha.

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    1. Obrigada pelas palavras seu Antônio, já visitei seu blog e pude me alimentar com a palavra de Deus, estarei sempre por lá visitando seu blog e aprendendo mais de Deus.
      Abraço!

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